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Érica Alvim é psicopedagoga pelo Centro Universitário Central Paulista (Unicep) de São Carlos (SP). É membro efetivo da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) e do Sindicato dos Psicopedagogos do Brasil (SINDPSICOPP-BR). Tem graduação em letras pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara (SP) e é especialista em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP).

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Aprender é pertencer, é entender nosso lugar no mundo, é descobrir como conquistar o que desejamos e romper nossos limites.

Aprender não é (ou não deveria ser) um sacrifício. É um prazer, é uma ferramenta maravilhosa que nos permite desfrutar de tudo o que o mundo pode oferecer, das coisas mais simples às mais complexas.

Quem se permite aprender se permite crescer. Quem se permite aprender se permite encontrar, desenvolver e confiar nos próprios potenciais.

E todo mundo pode aprender.

Superar dificuldades de aprendizagem é uma transformação de vida que abre portas, potencializa a inclusão e agrega autoestima a quem experimenta esse processo.

Por isso amo o meu trabalho, que me permite auxiliar crianças e adolescentes nessa jornada, ao mesmo tempo em que aprendo com eles e encho a minha vida de significado.

Quais são suas dúvidas?

O que faz um psicopedagogo?

O psicopedagogo trabalha com as questões relativas ao aprendizado e pode ajudar a pessoa a entender o jeito que aprende melhor; a recuperar o gosto pelo conhecimento; a organizar seus estudos; a desenvolver estratégias de inclusão; e a recuperar sua autoestima.

 

Mas como o psicopedagogo trabalha?

O psicopedagogo começa acolhendo e investigando as causas da dificuldade de aprendizado. Ele vai conhecer o aprendente, sua história de vida, sua família e sua escola. Também vai aplicar técnicas para identificar suas forças e dificuldades na hora de aprender e, a partir disso, desenvolver uma forma de intervenção específica para aquela pessoa.

 

E como é feito esse atendimento?

De modo individual e num ambiente adequado para estimular o aprendizado de forma prazerosa. As sessões têm em média 50 minutos, durante os quais o aprendente interage com o psicopedagogo e participa das atividades propostas para descobrir mais sobre si mesmo e para desenvolver seu potencial. Podem ser usados jogos, brincadeiras, livros, testes e outras dinâmicas durante a sessão.

 

É como uma aula de reforço?

Não. Embora o psicopedagogo acompanhe a vida escolar do aprendente e o ajude nesse processo, ele não dá aulas de conteúdos específicos. O trabalho do psicopedagogo está mais ligado a entender por que a pessoa está tendo dificuldades para acompanhar esses conteúdos e a buscar formas de estímulo que a levem a aprender por si mesma.

 

Mas a família e a escola podem participar do processo?

A família, a escola e qualquer outro profissional que esteja acompanhando o aprendente são sempre muito bem-vindos no processo. É da natureza do trabalho psicopedagógico buscar a integração de diferentes áreas do conhecimento e da vida humana, a fim de colaborar para um desenvolvimento mais pleno e com mais autoestima.

 

O psicopedagogo também pode ajudar um adulto ou um idoso?

Sim. Embora sejam as crianças e os jovens em idade escolar os que mais procuram pelos serviços de um psicopedagogo, pessoas em qualquer fase da vida também podem se beneficiar do atendimento psicopedagógico. O profissional pode ajudar trabalhando lacunas de aprendizado deixadas pelo passado, bem como propondo formas de estimular a capacidade cognitiva e de memória.